Castanha, cajuína, suco, doce e polpa: esses são alguns dos produtos oriundos do caju. Atualmente, o Piauí tem tido um crescimento na produção do pedúnculo e seus derivados, sendo, atualmente, o detentor da segunda maior área ocupada com cajueiro no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área ocupada com cajueiro no Brasil é estimada em 425,2 mil, sendo 63,9% no Ceará; 17,2% no Piauí; e 11,7% no Rio Grande do Norte.
Dentre as ações da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) para estimular a cajucultura está a distribuição de mudas de caju. Anualmente, há distribuição de mudas para organizações de agricultores familiares, cooperativas e associações. Atualmente a SAF atua com o objetivo de ampliar o número de viveiros para diversas regiões do estado, possibilitando que a muda se desenvolva melhor.
A castanha é o produto de maior valor agregado, mas o pedúnculo pode ser utilizado de diversas maneiras, como na produção de sucos, cajuínas e doces. O caju é um dos principais frutos produzidos pelos agricultores e agricultoras familiares em todos os territórios de desenvolvimento do estado.
Na comunidade Chapada da Baliza, localizada no município de Jaicós, a cajucultura é uma das atividades agrícolas predominantes que gera renda na casa de muitas famílias. Uma dessas casas é do agricultor José Augusto de Sousa, que comercializa o caju e conta com os seus familiares para auxiliar na produção.
“Eu comecei a plantar caju em 2014, e desde então o cajucultura aqui é a nossa renda principal, eu , minha esposa, meus dois filhos cuidamos de toda produção, com o caju nós fazemos o doce, fazemos a rapadura, fazemos a cajuína. De maneira, que com essa variedade, fica mais fácil gerar mais lucros e sustentar minha família”, falou.
CCOM-PI