Uma organização criminosa especializada em falsificar documentos para cometer fraudes contra instituições públicas e privadas foi alvo da Operação Chassifá II, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (10), em Teresina.
Segundo a PF, a operação é um desdobramento da Operação Chassifá I, realizada em julho de 2024, também na capital. Nesta quinta, a polícia prendeu temporariamente três pessoas e fez buscas e apreensões em três endereços ligados aos investigados.
O órgão apontou que os suspeitos recrutavam terceiros para a falsificação de carteiras de identidade e de habilitação, comprovantes de renda e de residência e registros cartorários para viabilizar as fraudes, especialmente contra a Caixa Econômica Federal.
“As investigações revelaram uma rede criminosa formada por núcleos independentes, distribuídos em vários estados da federação, cada um responsável por um tipo de falsificação”, afirmou a PF.
À época da Chassifá I, mais de 200 pessoas envolvidas foram identificadas. Na operação desta quinta, os policiais miraram o núcleo da organização que atuava principalmente nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará.
Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Cuidados com documentação
Para evitar ser vítima desse tipo de fraude, a PF orienta que não se compartilhe dados sensíveis em aplicativos de mensagens, redes sociais ou sites não confiáveis.
“Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, recomenda-se o registro imediato de boletim de ocorrência e a comunicação às instituições financeiras para prevenção de fraudes”, destaca a polícia.
Outra medida importante para detectar possíveis usos indevidos de documentos é verificar periodicamente o CPF junto aos órgãos de proteção de crédito.
Fonte: G1