A chegada do período mais quente do ano tem trazido preocupações para os moradores de Picos, especialmente aqueles que sofrem de doenças respiratórias. A cidade já está sentindo os efeitos do clima seco e da baixa umidade do ar, o que demanda cuidados para minimizar os impactos dessa condição. A falta de chuvas tem sido evidente há algum tempo em Picos, e a estiagem deste ano começou mais cedo do que o habitual. Além das altas temperaturas, a seca traz consigo a ocorrência de queimadas, que acabam prejudicando a saúde de muitas pessoas.
Para aqueles que possuem problemas crônicos, como a rinossinusite, esse período é ainda mais difícil. A historiadora e portadora dessa condição, Débora Carvalho, relata a gravidade da situação:
“Com o clima seco, tudo piora. Nós nos sentimos mal. E então surgem as queimadas. Devemos nos preocupar com o meio ambiente. Os incêndios, a fumaça, tudo isso agrava a situação, juntamente com o intenso calor. Tentamos nos cuidar o máximo possível diante dessa realidade em que vivemos”, descreve a historiadora.
Em julho, a umidade relativa do ar ficou abaixo dos 30% em Picos. Embora tenha aumentado um pouco nesta semana, o índice ainda atinge no máximo 50%, o que está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. A otorrinolaringologista, Francisca Madalena, informa sobre os desconfortos causados pelo clima seco:
“O período seco significa uma mucosa respiratória ressecada. Essa mucosa possui a função de hidratar, proteger e filtrar microrganismos. É nesse momento que surgem os agravamentos para aqueles que já possuem alguma doença respiratória crônica, como rinites, faringites, laringites e bronquites”, explica a especialista.
Essa condição climática é comum durante a estiagem. Além do intenso calor, os moradores de Picos enfrentam problemas de saúde decorrentes desse período, como desidratação, irritação nos olhos, garganta e pele, agravamento de doenças respiratórias e até mesmo problemas cardíacos. Um sintoma comum é o sangramento nasal, e a especialista dá algumas dicas sobre como agir nesses casos:
“Se está sangrando, você deve comprimir a narina que está sangrando, pressionando os vasos sanguíneos por cerca de dez minutos. Enquanto isso, utilize uma compressa fria ou gelo. Após dez ou quinze minutos, você pode retirar a compressão e o sangramento geralmente terá cessado. Caso contrário, procure atendimento médico de emergência”, orienta.
Como essa situação ainda está longe de ser solucionada e o período chuvoso ainda não chegou, é importante adotar medidas de bem-estar. A otorrinolaringologista também fornece dicas sobre como minimizar os impactos do clima seco na saúde:
“Aumente bastante a ingestão de líquidos, especialmente água. Hidrate a mucosa nasal usando solução salina, existem diversas opções disponíveis no mercado. Aumente a umidade do ambiente, colocando uma bacia com água, uma toalha molhada ou um umidificador para compensar a baixa umidade”, sugere a especialista.
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