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OPERAÇÃO INTERESTADUAL

Grupo suspeito de vender cocaína da Bolívia no Nordeste é alvo de operação contra tráfico e lavagem de dinheiro

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Um grupo criminoso investigado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro foi alvo da segunda fase da Operação Pseudos, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (16), no Piauí e outros dois estados. Ao todo, sete pessoas foram presas.

(Foto: Polícia Federal)

Segundo a PF, a operação é um desdobramento das investigações iniciadas em 2024, que revelaram um esquema estruturado de compra de pasta base de cocaína na Bolívia. Na época, a Justiça Federal bloqueou R$ 200 milhões em bens e ativos.

“A droga era trazida por rotas que passavam pela região Norte e seguia para o Nordeste do país, onde era redistribuída por intermediários, também responsáveis pela lavagem dos valores obtidos com a atividade criminosa”, informou a polícia.

Além das prisões temporárias, os policiais federais fizeram buscas e apreensões em sete endereços ligados aos investigados em Teresina (PI), Tailândia (PA) e São Paulo (SP).

De acordo com a corporação, os suspeitos podem responder pelos crimes de associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, além de outros que forem identificados ao longo das investigações.

Tráfico Bolívia-Nordeste

A organização criminosa atuava, conforme a PF, no tráfico de drogas trazidas da fronteira Brasil-Bolívia, e que eram revendidas na região Nordeste.

A investigação começou em 2021, contra um grupo suspeito de comprar armas com documentos falsos. Os policiais perceberam que parte desse grupo ocupou-se do tráfico, trazendo a droga da Bolívia para vendê-las no Brasil.

Com os lucros, passaram a exibir um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, carros importados e embarcações.

A Justiça determinou, em maio de 2024, o sequestro de bens de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos em mais de R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos comprados pelo grupo de até R$ 200 milhões.

Fonte: G1

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