A Justiça Eleitoral decidiu manter a prisão preventiva de Alandilson Passos e a prisão domiciliar da vereadora Tatiana Medeiros, ambos denunciados em maio por corrupção eleitoral, organização criminosa e outros crimes.
A decisão foi publicada na quarta-feira (20) pela juíza Junia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 1ª Zona Eleitoral. Segundo ela, a revisão obrigatória das prisões a cada 90 dias, prevista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não significa soltura automática dos investigados. A magistrada também destacou a existência de fortes indícios contra os réus e apontou risco à ordem pública.
A denúncia contra os acusados foi recebida em 20 de maio de 2025, dando início à ação penal. Durante o processo, Stênio Ferreira Santos, padrasto da vereadora, solicitou a retirada da acusação de participação em organização criminosa, além do acesso integral aos dados dos celulares apreendidos e da intimação de testemunhas de defesa.
O pedido para afastar a acusação foi negado. A juíza, no entanto, autorizou que Stênio tenha acesso às mensagens de seu próprio celular e, nos aparelhos de terceiros, apenas às conversas em que aparece como interlocutor.
Fonte: Meio News