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Líder supremo do Irã diz que país ‘jamais se renderá’ a Israel; conflito chega ao sexto dia

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líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou, nesta quarta-feira (18), que o país “jamais se renderá” a Israel. O confronto mais intenso já registrado entre as duas nações chegou ao sexto dia.

As declarações ocorrem em meio ao aumento das hostilidades entre Irã e Israel, que voltaram a trocar ataques. (Foto: ROBERTO SCHMIDT, ATTA KENARE, THOMAS COEX/AFP)

Em um discurso televisionado, Khamenei também advertiu os Estados Unidos, principal aliado israelense, sobre os riscos de uma intervenção no conflito. “Os Estados Unidos devem saber que qualquer intervenção militar resultará, sem dúvida, em danos irreparáveis”, alertou o líder iraniano.

ATAQUES CHEGAM AO SEXTO DIA

As declarações ocorrem em meio ao aumento das hostilidades entre Irã e Israel, que voltaram a trocar ataques. 

O exército israelense informou que cerca de 50 caças atingiram 20 alvos em Teerã durante a noite, incluindo uma unidade de produção de centrífugas nucleares. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), duas instalações do tipo foram danificadas.

Em resposta, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã alegou ter lançado mísseis hipersônicos contra Tel Aviv. Apesar das alegações de que os ataques “abalavam os abrigos” da cidade, as defesas israelenses interceptaram os projéteis, e não houve registro de impacto direto.

A escalada militar já deixou centenas de mortos. O Irã afirma que 224 pessoas foram mortas desde o início dos bombardeios israelenses, incluindo militares de alto escalão e civis. Israel, por sua vez, confirmou pelo menos 24 mortos e centenas de feridos desde a última sexta-feira.

REAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS E CENÁRIO INTERNACIONAL

O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu com retórica agressiva, dizendo que “sabe onde Khamenei está”, mas que não pretende ordenar sua morte “por enquanto”. Em outro pronunciamento, ele exigiu “rendição incondicional” do Irã, enquanto autoridades americanas afirmam que nenhuma decisão sobre intervenção foi tomada.

No cenário internacional, líderes como Emmanuel Macron e Friedrich Merz comentaram a crise. Enquanto o presidente francês alertou para o “caos” de uma eventual mudança de regime no Irã, o chanceler alemão afirmou que Israel está “fazendo o trabalho sujo por todos nós”.

Além dos confrontos armados, o Irã enfrenta uma onda de repressão digital. O governo anunciou a prisão de cinco supostos agentes do Mossad acusados de espalhar pânico e desinformação online. O acesso à internet segue restringido, e aplicativos como o WhatsApp estão sendo alvo de campanhas estatais para boicote.

Com o aumento das tensões, diversas embaixadas têm iniciado a evacuação de seus cidadãos na região. Especialistas temem que o conflito, se não for contido, pode arrastar outros países do Oriente Médio para um cenário de guerra em larga escala.

Fonte: Diário do Nordeste

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