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OPERAÇÃO

Polícia Federal deflagra operação contra esquema de fraudes previdenciárias no Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte

(Foto: Divulgação / PF)
(Foto: Divulgação / PF)

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (17/10), a Operação Falsa Chancela, onde cumpriu mandados de busca e apreensão em Teresina, Timon, no Maranhão, e Mossoró, no Rio Grande do Norte. O objetivo da operação é desarticular esquema criminoso especializado na execução de fraudes previdenciárias, que utilizavam de documentos falsos para obtenção de benefícios da espécie aposentadoria por idade de trabalhador rural.

(Foto: Divulgação / PF)

Em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária – COINP, a investigação da Polícia Federal teve início a partir de material encaminhado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina que apontava uma série de documentos com sinais de falsificação e preparação para fraudes previdenciárias que foram apreendidos pela Polícia Civil do Piauí no curso da apuração de um homicídio em 2016.

No decorrer das investigações, foram identificados 347 benefícios atrelados ao esquema, bem como foram coletados indícios de participação de dois servidores do INSS e um empregado público da INFRAERO, suposto líder do grupo criminoso.

Para os benefícios com indícios de fraude, constatou-se o prejuízo aproximado de R$ 47 milhões. Estima-se que, com a posterior revisão administrativa por parte do INSS e cessação destes pagamentos, haverá uma economia aos cofres públicos no importe superior a R$ 73 milhões.

(Foto: Divulgação / PF)

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa.

OPERAÇÃO FALSA CHANCELA

A Operação mobilizou 28 Policiais Federais para o cumprimento de sete mandados judiciais de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina/PI. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Teresina/PI, Timon/MA e Mossoró/RN.

O nome Falsa Chancela foi escolhido em razão dos documentos preparados pelo esquema criminoso conterem selos falsos de fiscalização e autenticação utilizados por Cartórios.

Fonte: Portal Oito e Meia

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