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STJ

Senado aprova indicação do piauiense Carlos Brandão para o STJ

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O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (13), a indicação do desembargador piauiense Carlos Augusto Pires Brandão para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Natural de Teresina e com mais de três décadas de atuação na magistratura, ele será o primeiro representante do Piauí a integrar a corte. A indicação havia sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e relatada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele ocupará a vaga deixada pela ministra Assusete Dumont Reis Magalhães, que se aposentou.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Carlos Brandão chegou até a sessão acompanhado pelo senador Ciro Nogueira (PP), também acompanharam a sabatina o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Severo Eulálio (MDB) e o deputado estadual Wilson Brandão (PP). A esposa do desembargador, Aura Denise e os filhos acompanharam a sabatina.    

O relator do processo, senador Marcelo Castro (MDB-PI), apresentou parecer favorável, destacando a trajetória de Brandão na magistratura e sua contribuição para a Justiça Federal. A indicação segue agora para análise no plenário do Senado, onde será submetida a votação secreta.

Natural do Piauí, Brandão atuou por 18 anos na Justiça Federal no estado e, há 10 anos, exerce funções no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Ele será o primeiro piauiense a assumir uma cadeira no STJ.

Em seu discurso, o desembargador valorizou as raízes nordestinas. 

“Sou nordestino, carrego na minha alma essa coluna da identidade nacional. Todos esses sentimentos que povoam o imaginário social de uma terra que é matizada por glórias, tragédias, conquistas e pela cultura também. E o Piauí com 50 mil anos na presença do homem nas Américas é a minha origem”, afirmou. 

Carlos Brandão lembrou do pai, e defendeu o papel de conciliação do judiciário. 

“Eu vi a vida do meu pai e disse que eu acho que eu gosto de fazer isso que ele faz, que é trazer paz à sociedade, que esse é o maior papel do Judiciário. É uma vida dedicada a servir, sou filho de um casal que conviveu em matrimônio sagrado durante 67 anos. Minha mãe teve dez filhos, eu sou o nono, e ela formou todos, inclusive meu pai, que foi promotor de justiça, juiz de direito, desembargador, presidente de tribunais e corregedor”, concluiu.

Fonte: Cidade Verde

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