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CONTINUAÇÃO DO JULGAMENTO

STF define nesta semana destino de Bolsonaro e aliados em ação por tentativa de golpe

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O julgamento da chamada trama golpista será retomado na próxima terça-feira (9) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Estão previstas sessões também nos dias 10, 11 e 12 de setembro. Nesta etapa, os ministros vão decidir o destino do processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus.

(Foto: Reprodução)

O colegiado terá de definir se absolve ou condena os acusados. O procedimento segue as regras legais e regimentais do STF, garantindo direitos constitucionais como contraditório, ampla defesa e devido processo legal.

A ação penal trata da acusação de tentativa de golpe de Estado em 2022. Antes de discutir o mérito — se os réus serão absolvidos ou punidos —, os ministros vão avaliar questões preliminares apresentadas pelas defesas, incluindo contestações à validade da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, será o primeiro a votar. Depois dele, votam os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A decisão será por maioria.

Se houver condenação, o STF também fixará as penas, de acordo com a participação de cada réu nas condutas investigadas. Tanto em caso de absolvição quanto de condenação, ainda cabem recursos dentro da própria Corte.

A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou cinco crimes:

    •    Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (pena de 4 a 8 anos de prisão);

    •    Golpe de Estado (pena de 4 a 12 anos);

    •    Organização criminosa (pena de 3 a 8 anos);

    •    Dano qualificado ao patrimônio da União (pena de 6 meses a 3 anos);

    •    Deterioração de patrimônio tombado (pena de 1 a 3 anos).

Foram denunciados:

    •    Jair Bolsonaro, ex-presidente;

    •    Mauro Cid, ex-ajudante de ordens;

    •    Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;

    •    Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

    •    Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;

    •    Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

    •    Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil;

    •    Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.

Fonte: Meio News

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