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PICOS

Vigilância Epidemiológica alerta sobre a possibilidade de surto de dengue em Picos nas próximas semanas

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Em entrevista realizada nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, o coordenador de Vigilância Epidemiológica de Picos, Robsoncley Viana, afirmou que, embora a cidade esteja atualmente livre de surtos de arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, existe um alerta constante. Viana ressaltou a probabilidade de surgirem surtos em bairros habituais, especialmente aqueles com lagoas e grandes áreas comerciais que carecem de rotinas de observação para focos de dengue.

Até o momento, Picos registra três casos suspeitos de dengue. As amostras de sangue foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (LACEM), referência nacional para investigação de doenças, vinculado ao Ministério da Saúde. Com sintomas semelhantes aos da COVID-19, a coleta é essencial para discernir entre as doenças. A decisão de enviar amostras ao LACEM segue critérios do Ministério da Saúde, visando identificar os subtipos do vírus circulante, essenciais para estratégias de controle.

Coordenador de Vigilância Epidemiológica de Picos, Robsoncley Viana/Foto: Folha Atual

“A definição de envio de amostra é feita pelo Ministério da Saúde. Ele solicita que cada município envie as primeiras amostras de sangue para o LACEM, para que a gente possa observar que tipo de vírus está circulando na cidade. Atualmente, existem quatro subtipos de dengue, e em alguns estados já apareceu o subtipo 3. Portanto, é preciso que nesse primeiro momento a gente colete a amostra e envie para Teresina, para sabermos qual tipo de vírus está circulando no município”, disse Robsoncley.

Viana destacou a necessidade de a população procurar imediatamente unidades de saúde ao apresentar sintomas como febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor estomacal e atrás dos olhos. Para casos graves, como sangramentos, vômitos persistentes ou dores abdominais intensas, a orientação é buscar a rede hospitalar, especialmente o Hospital Regional Justino Luz, em Picos. Viana enfatizou os riscos da automedicação e recomendou a busca por orientação médica, ressaltando que tylenol e dipirona são os únicos medicamentos indicados para febre e dor.

“A gente precisa que a população nos ajude. Não basta colocar os ACS e agentes de endemias nas ruas, é necessário que a população nos ajude no sentido de fazer uma vistoria nas suas residências, pois o foco na maioria dos casos está dentro das residências. É preciso que a população tire pelo menos 15 minutos por semana para verificar se tem algum recipiente em residência com possibilidade de proliferação de arboviroses”, acrescentou o coordenador.

Fonte: Folha Atual

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