Um dia após publicar um decreto que exonerou todos os servidores comissionados da Assembleia Legislativa do Piauí, o deputado Franzé Silva (PT), presidente da Casa, revelou nesta quarta-feira (9) os motivos que o fizeram tomar essa decisão.
Segundo Franzé, a decisão trata-se de uma reorganização da Casa, sobretudo pelo chamamento de novos servidores efetivos após concurso público, além de uma melhoria na gestão e transparência.
“Fizemos as modificações nos sistemas da folha de pagamento e é coisa mais simples do mundo: organizar novamente a Casa. O processo agora, de recolocação desses servidores dentro de uma nova orientação de gestão, é por necessidade de evolução, inclusive porque acabamos de fazer o chamamento de novos servidores efetivos”, disse o gestor da Alepi.
Franzé afirma que o processo era necessário para uma “departamentalização” dos servidores dentro da Assembleia, fazendo parte do seu compromisso de modernizar a Casa, tanto no aspecto físico com de sistemas.
“Estamos realocando, dentro de cada departamento, conversando com cada diretor, cada gerente, para poder deixar a Casa mais organizada. Nosso foco aqui é ter modernização e transparência. Nós queremos cada vez mais ter a população do Piauí olhando para a Assembleia como uma Casa respeitada”, relatou.
QUEM FICA E QUEM SAI?
Apesar do termo utilizado para esse corte coletivo ter sido “realocação”, o presidente da Alepi afirmou que deverão sim haver saídas de servidores comissionados.
“Vai causar algumas situação de pessoas que vão ficar insatisfeitas? Certamente. Mas essas pessoas que não estão produzindo vão ser retiradas da folha. Nós queremos que o dinheiro público seja bem aplicado e a gente possa ter uma Assembleia cada vez mais moderna”, informou Franzé.
“Estamos discutindo já há um mês com diretores, Mesa Diretora, parlamentares, fizemos uma reunião colocando quais são as diretrizes para que cada um possa entender o que está sendo proposto para uma Assembleia que precisa de resultados e eficiência”, finalizou.
Fonte: Portal O Dia